Index

O Sistema de Indexação 

A pesquisa investiga cinco campos de análise com 15 categorias de ação urbanística.  
Com o apoio deste sistema de indexação pretende-se inventariar as melhores práticas bem como identificar ações e instrumentos que auxiliem no avançado em prol de uma cidade de baixo carbono. 




Categorias de Ação Urbanística - Conceitos

Segue abaixo uma lista com as principais categorias de ação urbanística e seus respectivos conceitos.


Tipo de uma agricultura praticada no interior (agricultura intra-urbana) ou na sua periferia (agricultura periurbana) de uma cidade ou metrópole, utilizando os recursos humanos e materiais, produtos e serviços encontrados dentro ou em redor da área urbana. A agricultura urbana é realizada geralmente em pequenas áreas e destina-se sobretudo a uma produção para utilização e consumo próprio ou para a venda em pequena escala, em mercados locais. Pratica-se principalmente em quintais, em terraços ou pátios, ou ainda em hortas urbanas, espaços comunitários ou espaços públicos não urbanizados.


Comércio justo é um dos pilares da sustentabilidade econômica e ecológica. Trata-se de um movimento social e uma modalidade de comércio que busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados nas cadeias produtivas, promovendo o encontro de produtores responsáveis com consumidores éticos. O comércio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. Sua missão é promover a equidade social, a proteção do ambiente e a segurança econômica através do comércio e da promoção de campanhas de conscientização.


O ‘consumo sustentável’ ou ‘consumo responsável’ é um comportamento que incorpora o fato de que os recursos são limitados, e corresponde a um engajamento cívico e ativo para a qualidade de vida pessoal e coletiva. A crise ecológica mundial também é resultado de um consumismo sem limites e inconsciente das sociedades modernas. Mas essa crise também se deve ao fato de que o consumo ecológico ainda está muito no âmbito pessoal, da educação e percepção individual, a qual o consumidor pode querer seguir ou não. A educação ecológica em uma escala global será o grande desafio deste século.


Eco-arquitetura, também chamada de arquitetura verde, é uma noção que exprime uma forma de planejar e construir usando técnicas simples e complexas, de maneira ambientalmente amigável, economizando energia e dentro de um contexto de desenvolvimento sustentável.


A eco-construção, em articulação com a habitação sustentável, permite principalmente reduzir o consumo de recursos naturais bem como a poluição interior e exterior. Isto inclui os seguintes princípios: (a) Ocupação e localização sustentável do terreno; (b) Economia de energia: examinando a orientação do terreno e as possibilidades de utilização das energias renováveis; (c) Utilização racional da água; (d) Escolha de materiais pouco poluentes; (e) Manutenção de uma boa qualidade do ar interior: melhorar o conforto e a saúde e favorecendo a utilização de produtos saudáveis (materiais, revestimento, conservação) e assegurando uma boa ventilação; (f) Redução dos incômodos decorrentes do canteiro de obras de construção (resíduos, poluição dos solos e da água, etc.).


Energia limpa (ou energia verde, energia sustentável...),  é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes de energia limpa. As principais fontes de energia limpa conhecidas são: energia eólica, energia solar, energia das marés e os biocombustíveis. A produção e o consumo de energia limpa são de extrema importância para a proteção e manutenção da qualidade de vida das pessoas, e para se garantir o desenvolvimento sustentável do planeta.


O espaço público é aquele de uso comum e posse de todos. Entendendo-se a cidade como local de encontros e relações, o espaço público apresenta, em seu ambiente, um papel determinante. É nele que se desenvolvem atividades coletivas, com convívio e trocas entre os grupos diversos que compõem a heterogênea sociedade urbana. A existência do espaço público, portanto, está relacionada diretamente com a formação de uma cultura agregadora e compartilhada entre os cidadãos.

Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão de pessoas e grupos aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela carência econômica, origem geográfica, raça, educação, idade ou existência de deficiência. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos.


A infraestrutura verde é uma noção em construção que tem por objetivo a busca do equilíbrio ambiental e preservação da biodiversidade no processo de urbanização, garantindo a coerência ecológica e a conectividade da rede de ecossistemas. Neste sentido, a infraestrutura verde também busca proteger e restabelecer os ecossistemas naturais valiosos a um nível paisagístico mais geral, para que possam continuar a fornecer os seus preciosos serviços aos habitantes.



A legislação urbanística existe para se estabelecer limites às ações humanas que interferem no espaço urbano e na qualidade de vida na cidade. Essas ações estão relacionadas com as necessidades próprias de uma vida em um grande centro urbano, como moradia, trabalho, educação, saúde, locomoção, alimentação e lazer.


Mobilidade urbana é definida como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização de suas atividades cotidianas, num tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro. Para tanto, os indivíduos podem utilizar vários tipos de veículos ou apenas caminhar. Tudo vai depender das distâncias que terá que percorrer, do tempo ideal a ser despendido, dos meios de transporte, das vias de acesso disponíveis e do custo e da qualidade deste deslocamento. Já a acessibilidade é um esforço dos indivíduos para transpor uma separação espacial objetivando exerceram suas atividades cotidianas.

As cidades são espaços ecológicos. Elas abrigam ecossistemas de flora e fauna compostos de árvores, pássaros, insetos, pequenos mamíferos, água, e muito mais. Esses ecossistemas urbanos estão ligados a áreas suburbanas e rurais ao longo de gradientes ecológicos. O bem-estar humano e o desenho urbano eficaz estão intimamente ligados à saúde desses ecossistemas urbanos.


Expressão utilizada no processo de planejamento urbano para caracterizar a produção do espaço urbano ou o processo de urbanização. O zoneamento é o instrumento que caracteriza o uso e a ocupação do solo, regulando em um código normativo a ação de construtoras, incorporadoras, proprietários de imóveis e o próprio Estado.